Andres Lepik 

Design and Research International Seminar, an online International Conference Cycle organized jointly by Lusofona University in Porto and Lisbon, the Manchester School of Architecture  and the University of Ljubljana Faculty of Architecture. 

Prof. Lepik (*1961) specializes in the history and theory of architecture exhibitions, as well as contemporary developments in socially engaged architecture and participatory structures.
After studying art history at the University of Augsburg, Andres Lepik went to the Bibliotheca Hertziana in Rome in 1987 with a doctoral scholarship on The Architectural Model in Italy 1353-1500. Following an internship at the State Museums in Berlin, he became a curator under the Director-General in 1998, and in 2004, he led the 20th/21st Century Architectural Collection at the Art Library. In 2007, he assumed the position of curator at the Architecture and Design Department of the Museum of Modern Art in New York, where he curated several exhibitions, including “Small Scale, Big Change: New Architectures of Social Engagement” (2010/11). In 2011/12, he was a Loeb Fellow at the Graduate School of Design, Harvard University. On May 1, 2012, he took over the chair of architectural history and curatorial practice, and from October 1, he assumed the position of director of the Architecture Museum at the Technical University of Munich.

Joan Carles Oliver 

22 de Maio de 2023, 18h30
Lugar do Desenho – Fundação Júlio Resende

Pedro Maia apresenta: Joan Carles Oliver

Joan Carles Oliver é doutorado em História da Arte e é professor do Departamento de Ciências Históricas e Teoria das Artes desde 2009, na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade das Ilhas Baleares. Trabalha principalmente no âmbito das relações históricas entre arte e a fotografia. Entre as suas últimas publicações, destacam-se artigos em revistas académicas sobre a representação contemporânea da paisagem e a sua difusão pública. É, desde 2017, docente do Mestrado em Património Cultural e de Pesquisa e Gestão na Universidade das Ilhas Baleares, lecionando a disciplina Arte e fotografia: contactos e influências. É Investigador principal e, com Maria Josep Mulet Gutiérrez, mentor do projeto de investigação A paisagem que fala. Marco teórico e referências culturais interdisciplinares. México, Portugal e Espanha como cenários, que reúne membros das Universidades de Guanajuato no México, da Universidade do Porto e das Universidades de Granada e das Ilhas Baleares. Como membro do grupo de Investigação sobre o Património Audiovisual, Mass Media e Ilustração da Universidade das Ilhas Baleares e do Observatório Fotográfico da Paisagem também de Maiorca, mantém uma dedicação de investigação ativa para a atualização e desenvolvimento das atividades no site do projeto. Também é membro, desde 2019, do Instituto de Investigação e Inovação Educativa.

Na sua comunicação, irá abordar alguns aspectos do projecto de investigação A paisagem que fala, que referi anteriormente. Nesse sentido, irá tratar conhecimentos decorrentes da análise da representação da paisagem na época contemporânea, tais como as metodologias derivadas da interpretação histórico-artística da paisagem e a sua dimensão comunicativa. Irá integrar nesta análise um conjunto de propostas no campo da arte contemporânea, da arquitetura, da musicologia, dos New Media, da memória histórica e do patrimônio cultural, pois o projeto pretende aprofundar alguns eixos de conteúdos nos quais se identificou a necessidade de realizar trabalhos de pesquisa transversais. Neles está subjacente uma premissa clara e contínua que abraça todo o projeto: a representação da paisagem: visual, sonora, plástica, literária, oral, patrimonial, virtual, etc. que nos “fala”, através de uma linguagem interdisciplinar, de fenómenos históricos, culturais e artísticos. 

Raúl Campos López
15 de Maio de 2023, 18h30
Lugar do Desenho – Fundação Júlio Resende

Conferência de Raúl Campos López: ARS & URBS: Representación Pictórica de la Ciudad, del siglo XVI al siglo XIX: Perspectivas, Corografías y Panoramas

Inmaculada López Vílchez apresenta RAÚL CAMPOS LÓPEZ.
El proyecto de investigación “Representación pictórica de la ciudad” (Plan Nacional I+D HAR2016-78298-P) pretende acometer un estudio selectivo e innovador aquellos documentos gráficos (dibujos y pinturas en perspectiva) producidos en la Península Ibérica en el período comprendido entre el siglo XVI hasta la introducción de la fotografía, cuya temática específica es la representación de la ciudad. Señalamos como elemento destacado que el estudio prioriza los aspectos vinculados con la práctica artística (dibujo, proyecciones y perspectiva), los procedimientos técnicos e instrumentación (matemática y óptica según la cronología) con los que se realiza esta tipología de imágenes. De este modo, entendemos que el análisis procedimental, técnico y artístico de la representación de la ciudad permitiría completar y equilibrar las aportaciones de otros enfoques ya constatados en la literatura científica actual como pueden ser desde la Historia del Arte o la Historia de la Ciencia (arquitectura e ingeniería civil y militar).

Raúl Campos López es Profesor Titular del Departamento de Dibujo de la Universidad de Granada. Su trabajo de investigación relacionado fundamentalmente al estudio del Dibujo digital, la interactividad y los sistemas de arte generativo. Miembro del Grupo de Investigación HUM450: “Cultura Digital y Conservación del Patrimonio”. Participación en otros proyectos interuniversitarios relacionados como “La Ciencia del Arte” (I+D del Plan Nacional, FECYT- CCT005-006-00147). Estancias de investigación en el Department Of Art And Culture Studies de la University Of Jyväskylä (Finlandia), y en el Yacimiento del Thutmosis III Temple en Luxor (Egipto). Coautor en libros sobre Dibujo como en la colección: “Arte Grandes Temas” de la Editorial Cátedra. Creación de animaciones de divulgación científica para instituciones como el Parque de las Ciencias de Granada, Instituto Andaluz de Astrofísica (CSIC) y la Fundación Española para la Ciencia y la Tecnología (FECYT).

Miguel Saraiva
26 de abril de 2023, 18h30
Lugar do Desenho – Fundação Júlio Resende

Susana Barreto apresenta: Miguel Saraiva
A Segurança Urbana e Humana são prioridades fundamentais das sociedades e,
consequentemente, pilares integrantes das mais recentes estratégias associadas
ao desenvolvimento de sociedades coesas, sustentáveis e inclusivas. Apesar de
sempre se ter reconhecido uma associação entre a (in)segurança e o lugar – por
exemplo nos estudos da famosa Escola de Chicago – tradicionalmente estas
matérias pertenceram aos domínios de ciências como a criminologia, a sociologia
ou as ciências policiais. Só a partir da década de 1970, com o surgimento da
chamada criminologia ambiental, é que o papel das disciplinas associadas ao
Planeamento e Ordenamento do Território começou a ser valorizado; um papel que
ainda mais se destacou no novo milénio, com a proliferação da capacidade de
representação e análise proporcionada pelos Sistemas de Informação Geográfica.
O “lugar importa”, porque a distribuição de incivilidades varia geográfica e
temporalmente, fruto de condições territoriais específicas. Porém, os processos
de georreferenciação, representação cartográfica e análise espacial são ainda
uma prática pouco comum nalguns contextos, incluindo o português. Revendo o
historial (inter)nacional da cartografia criminal e das várias formas de
representação da insegurança no espaço, esta palestra apresenta o que foi o
projeto CANVAS (2018-2022); uma parceria entre a Faculdade de Letras da
Universidade do Porto e as Organizações de Segurança, com o intuito de gerar
conhecimento espacial – e de como o representar – relativo à criminalidade
registada, desde uma escala macro (nacional) a uma escala micro (municipal).

Miguel Saraiva é Engenheiro Civil com mestrado e doutoramento em Planeamento
do Território pela Universidade do Porto (FEUP), é Professor Auxiliar na
Faculdade de Letras da Universidade do Porto – Departamento de Geografia, e
membro integrado do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território
(CEGOT). Recentemente, tem voltado a sua atenção para as perspetivas
geográficas e ambientais da segurança urbana e da qualidade de vida, num
contexto de coesão social e territorial. Foi o coordenador do Projeto CANVAS –
Crime and Violence Prevention through Smart Planning and Artistic Resistance
(2018-22); co-coordenador nacional do projeto Erasmus+ SWaPOL – Social Work and
Policing: Vocational Training in Public Order Management (2018-21); e do
programa BIP Urban Transformation and Public Safety (2022-2024). Em 2022 foi
Editor do livro ‘Urban Crime Prevention: Multi- disciplinary Approaches’
publicado pela The Urban Book Series da Springer. Adicionalmente, publicou 20
artigos em revistas indexadas WoS/Scopus, 10 capítulos de livro, 15 artigos em
proceedings de conferência, mais de 30 relatórios e já falou em mais de 70
encontros científicos. É membro do Editorial Board of Security Journal e é
revisor de várias publicações internacionais incluindo a European Planning
Studies ou o International Journal of Geo-Information.

Architecture Research: Theory, History and Practice

Lusofona University – @ulusofona of Porto and Lisbon together with the Manchester School of Architecture – @manchester_architecture – and University of Ljubljana Faculty of Architecture – @univerza_v_ljubljani, organise an online International Conference Cycle – *Architecture: Design and Research International Seminar* – , dedicated to doctoral students and open to all interested! Join us via Zoom!

The seminars are a new research collaboration between the Manchester School of Architecture, Liubliana University and Lusófona University (Porto and Lisbon). The online sessions comprising talks about ongoing research followed by questions and discussion are open access. The seminars aim to encourage academic exchange between researchers and postgraduate students working in cognate areas. The intention of the project is to build an international network of shared interest across the architectural sector, to think critically and philosophically about architecture, design and research to foster new forms of research enquiry

Kathleen Chakraborty – “Expanding Agency: Researching the Diversity of Women’s Contributions to the Global Dissemination of Modern Architecture”? | 21 April, 14h30

Teresa Sá Marques
12 de abril de 2023, 18h30
Lugar do Desenho – Fundação Júlio Resende

Mário Gonçalves Fernandes apresenta Teresa Sá Marques
O desenho de políticas públicas de ordenamento do território inspira-se em leituras cartográficas que vão sendo desenhadas e aprofundadas. Os mapas vão exprimindo a diversidade territorial e inspirando os modelos territoriais que devem orientar as políticas. Altas e baixas densidades populacionais, vários níveis de acessibilidade, áreas de influência da oferta de serviços coletivos, e valores ambientais e sistemas agroflorestais cruzam-se na construção de mosaicos territoriais. As morfologias também exprimem as injustiças espaciais, a maior ou menor resiliência dos territórios, os níveis de bem-estar e a capacidade de inovação social, económica ou ambiental. Parte-se do território físico, natural ou edificado, passa-se para o território social, das idades, qualificações ou rendimentos, e junta-se o território relacional, dos nós, dos fluxos e das redes de governança.
As conjugações das cores cruzam temáticas, as gradações transmitem intensidades, as cores frias e quentes conjugam perspetivas e orientações, umas identificando estratégias a promover, outras a contrariar. As cores podem também ajudar a identificar os sistemas territoriais: o verde para o sistema natural, o amarelo para o social, o vermelho para o económico, o cinzento para as conetividades ou o laranja para o sistema urbano. As setas sinalizam corredores e ligações regionais, nacionais ou internacionais, simbolizando relacionamentos ecológicos, económicos ou sociais, que transmitem estratégias interurbanas, rurais ou urbano-rurais. Do PNPOT aos PROT, os desenhos foram evoluindo a partir de uma matriz de informação mais sólida, que vai desenvolvendo retratos e dinâmicas a diferentes escalas, produzindo conhecimento territorial. A conceção das políticas públicas pode sustentar-se nas evidências territoriais, mas também nas aspirações e em perspetivas transformadoras de desenvolvimento. As políticas públicas de ordenamento do território têm desenho(s).

Teresa Sá Marques é doutorada em Geografia Humana pela Universidade do Porto. Professora Associada e Diretora do Departamento de Geografia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Investigadora do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT). Membro do Conselho Científico da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Diretora do Curso de Doutoramento em Geografia (2021-2023). Membro da Comissão Científica do Curso de Mestrado em Sistemas de Informação Geográfica e Ordenamento do Território (2015-2023). Membro da Comissão Nacional Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência. Membro da Comissão de Avaliação Externa da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, no processo de acreditação de ciclos de estudo na área da Geografia (2022-2023). Coordenadora Científica do Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (2017-2019). Coordenadora Científica do Programa Regional de Ordenamento do Território da Região Norte. Integra a equipa técnica de elaboração do Programa Regional de Ordenamento do Território da Região Centro. Coordenou e participou em vários projetos, nomeadamente na área do ordenamento do território, do desenvolvimento urbano e da geografia da inovação económica, tendo dezenas de artigos publicados.

Representações, Desenhos e Imagens do Território

A Universidade do Porto e a
Fundação para a Ciência e a Tecnologia
apresentam, no âmbito da Unidade Curricular InovPed Representações, Desenhos e Imagens do Território
e do projeto de investigação DRAWinU, um Ciclo de Conferências Abertas da responsabilidade dos Departamentos de Desenho da FBAUP, Vasco Cardoso, Geografia da FLUP, Mário Gonçalves Fernandes, Engenharia Civil da FEUP, Carlos Rodrigues.